terça-feira, 21 de novembro de 2017

Como ler os rótulos dos alimentos...

Oie meus amores, tudo bem com vocês?

Vocês já sabem da importância em ler os rótulos dos alimentos para garantir a qualidade do produto comprado, certo!? Porém, a maioria das pessoas ainda fica ligadas somente na quantidade de calorias descrita na embalagem e já sabemos que não são apenas as calorias que dizem se uma dieta  é balanceada ou não... para determinar o resultado do seu emagrecimento diversos outros componentes tem que ser analisados e comparados!


No Brasil,  a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é o orgão que controla os rótulos dos alimentos. Todo produto precisa apresentar  as informações nutricionais como valor energético, porção, medida caseira e quantidade por porção de carboidratos, proteínas, gorduras, fibras e sódio do alimento.

Hoje vou mostrar como checar, sem muitas complicações, o que está escrito nas informações nutricionais dos alimentos:

Porção: é a quantidade média do alimento que deve ser consumida, considerando uma dieta saudável e baseada no consumo daquele alimento. Essas quantidades estipuladas foram definidas por especialistas, levando em consideração o hábito do brasileiro e alimentação saudável. Geralmente, aparece em gramas ou mililitros. Preste bem atenção nesse item, porque os dados presentes no rótulo são sempre para uma porção, que pode ser, por exemplo, duas fatias de pão de forma, ou 50 gramas. Se você tem o hábito de consumir apenas uma fatia, divida os valores da tabela pela metade.

% VD : a sigla significa percentual de valores diários e uma média de consumo calórico para a população brasileira adulta saudável, que é de 2000 kcal. Essa média foi utilizada como referência para os valores diários. É importante saber que as necessidades diárias variam de acordo com alguns parâmetros como a idade, a pratica de atividade física e o estado de saúde de cada pessoa, ou seja, não é regra e deve ser considerada individualmente. Cada nutriente apresenta um valor diferente para se calcular o VD (valor diário). Veja os valores de referência:


Medida caseira: indica a medida normalmente utilizada pelo consumidor para medir alimentos. É uma quantidade padrão que ajuda bastante a entender e comparar as informações nutricionais, pois a maioria das pessoas não tem balança em casa para pesar os alimentos. Por exemplo: fatias, unidades, pote, xícaras, copos, colheres de sopa.

Valor energético: é a energia produzida pelo nosso corpo proveniente dos carboidratos, proteínas e gorduras totais presentes em uma determinada porção de alimento. Nos rótulos,  o valor energético é expresso na forma de quilocalorias (kcal) e quilojoules (kJ). Já sabemos que todas as calorias consumidas além das nossas necessidades diárias, farão que o peso corporal aumente...

Carboidratos: os carboidratos, que muitas vezes aparecem como vilões nas dietas de redução de peso, possuem função energética, permitindo ao corpo manter suas atividades vitais. Portanto, não são tão vilões assim. Fazem parte desse grupo os pães, massas, farinhas, frutas, etc.

Proteínas: as proteínas são importantes na construção e reconstrução de nossas células e tecidos. Podem também desempenhar função hormonal e de defesa. As proteínas podem ainda desempenhar papel energético, mas essa não é sua principal função. Elas estão presentes no leite e derivados, ovos, carnes, entre outros.

Gorduras totais: são excelentes fontes de energia e ainda ajudam na absorção das vitaminas A, D, E e K. Esse valor apresentado na tabela nos mostra o somatório de todos os tipos de gorduras encontradas no alimento, boas e ruins.  É um item importantíssimo a ser observado para quem visa saúde e boa forma.

Gorduras saturadas: são as encontradas em alimentos de origem animal, como carne, pele de frango, queijos, toucinho, leite integral e manteiga, entre outros. Devemos cuidar muito com o consumo desse tipo de gordura, pois em grandes quantidades pode trazer riscos à saúde.

Gorduras trans: Atenção! Fique longe desse tipo de gordura! Ela é encontrada em grandes quantidades em alimentos industrializados, como as margarinas, cremes vegetais, biscoitos, sorvetes, salgadinhos prontos, produtos de panificação, alimentos fritos e lanches salgados que utilizam as gorduras vegetais hidrogenadas na sua preparação. Nosso corpo não precisa desse tipo de gordura e quando consumido em grandes quantidades pode aumentar o risco de doenças do coração. A Anvisa recomenda que não se consumam mais de 2 gramas desse componente em dia.

Fibra alimentar: Essa sim você pode agarrar!  A ingestão de fibras  é fundamental para o organismo. Elas ajudam a controlar as taxas de glicemia e de colesterol, melhoram a função intestinal e ainda aumentam a nossa saciedade. Então, quanto mais fibras o alimento tiver, melhor para o corpo! Elas estão em vários tipos de alimentos de origem vegetal como: frutas, hortaliças, feijões e cereais integrais. A ingestão diária de 25 gramas de fibras já traz benefícios à saúde.

Sódio: presente no sal de cozinha e em grande quantidade nos alimentos industrializados — salgadinhos de pacote, molhos prontos, embutidos. Quando utilizado em excesso, é bastante prejudicial ao nosso corpo, provocando retenção de líquidos e aumento da pressão arterial. Devemos estar atentos às altas quantidades de sódio embutidas nos alimentos que compramos.

Outras dicas:
Sempre foque primeiro na quantidade de gorduras, sódio e fibras do produto. Esses são itens determinantes quando o assunto é qualidade.

Segundo a Anvisa, os ingredientes do alimento aparecem na ordem decrescente de quantidade. Portanto, se procura um item integral, veja se o primeiro ingrediente é realmente a farinha integral. Tenha atenção especial quando o açúcar e as gorduras estiverem no topo da lista.

Pessoas com restrições alimentares precisam estar ainda mais atentas à composição dos alimentos.

Nada adianta você controlar o sódio de um alimento se for encher de sal no preparo dos outros. Equilibre  asua refeição toda.

Prazo de validade: atente-se à data especificada no produto. Compre sempre os mais recentes que estão nas prateleiras. E é verdade: eles geralmente estão escondidos no fundo, para que os antigos sejam vendidos primeiro.


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Referências utilizadas: Anvisa, Ministério da  Saúde do Brasil.

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